Sigo as pesquisas e encontrei essas informações também...
http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidi ... ulares.pdf
3.1.1- CHEVROLET CORSA
O Corsa Wind faz parte da primeira geração do carro fabricada no Brasil, ele
apresenta um .
3
Analisando a ilustração 6, observa-se que neste modelo a inclinação da linha
do capô favorece o aumento de velocidade do fluxo de ar incidente. Observa-se
ainda uma inclinação razoável do pára-brisa, a qual contribui para uma mudança de
direção não muito brusca nesse ponto, o que deixa esse veículo com uma dianteira
bem feita em questões aerodinâmicas.
A passagem do pára-brisa para o teto também ocorre de maneira suave, pois
há uma continuação entre as linhas desses componentes.
Analisando-se o teto deste modelo nota-se uma sutil inclinação descendente
em direção à traseira do carro. Na passagem do teto para o vidro traseiro, há um forte ponto de queda, criando um ponto de recirculação, que faz com que o
carro gaste mais potência para superar o arrasto.
Como o vidro traseiro é muito inclinado, o ar deixa o carro sem percorrer
grande parte do vidro, o que deixa uma área de arrasto grande na traseira,
Verificando-se o caminho percorrido pelo fluxo lateral, vemos que este
caminho não é muito sinuoso, devido às lanternas dianteira e traseira apresentarem
uma leve curvatura, o que facilita a passagem do ar e reduz um pouco a área de
arrasto.
Foi observada também uma diferença de altura entre a dianteira e traseira, o
que provoca uma redução de pressão nesta, fazendo com o carro fique mais fixo ao
chão, dando mais estabilidade ao carro.
Os modelos de Corsa vendidos hoje pela Chevrolet fazem parte da segunda
geração do veículo. Eles apresentam um percebe-se uma curvatura suave durante todo o
capô e uma boa inclinação do pára-brisa, de forma que o fluxo de ar percorre a
dianteira desse modelo com grande facilidade.
Na transição do pára-brisa para o teto percebe-se uma curva muito suave, na
qual o ar flui com extrema tranqüilidade. Este modelo apresenta uma inclinação de
teto moderada. O fluxo de ar passa por ele até chegar a traseira, mostrada na
Observando-se a traseira da segunda geração do Corsa percebe-se uma
inclinação que acompanha a linha do teto, de forma que o fluxo de ar passa de
forma suave deste em direção ao vidro. A presença do pequeno aerofólio impede
que o caminho percorrido pelo fluxo seja tão fácil, perturbando-o levemente.
Ao se analisar a lateral do Corsa, mostrada nas ilustrações 8 e 9, percebe-se
a ocorrência de um vinco no capô, o qual forma um direcionador do fluxo de ar da
dianteira para a lateral, evitando assim que o fluxo de ar incida diretamente sobre os
retrovisores. Observa-se também a existência de uma mudança abrupta no ponto de
passagem da lateral para a traseira, fazendo com que o ar se afaste por um tempo
da superfície do carro, gerando uma região de recirculação.
O problema da existência de mudança abrupta de direção do fluxo de ar das
laterais para a parte traseira da segunda geração Corsa, poderia ser resolvido com
uma otimização da geometria da carroceria, tornando este ponto de transição mais
arredondado, levando assim a uma redução do arrasto.
Essas duas gerações do Corsa, mostradas acima, foram as únicas fabricadas
no Brasil, havendo outras fabricadas no exterior, mas que não fazem parte do
objetivo deste estudo.
Comparando as gerações apresentadas acima, nota-se que em ambas, as
curvaturas dos capôs favorecem o aumento de velocidade do fluxo de ar, mas a
segunda geração apresenta uma melhor inclinação no pára-brisa.
Ambas as gerações apresentam uma inclinação de teto razoável, mas
novamente a segunda geração leva vantagem no que diz respeito à passagem do
fluxo de ar do pára-brisa para o teto.
Na passagem do teto para o vidro traseiro, observa-se que a presença do
aerofólio no segundo modelo apresentado é apenas uma questão de estética, pois,
muito provavelmente, sem ele este carro seria ainda mais aerodinâmico.
Comparando-se com a primeira geração, observa-se que este é um ponto que pode
ser melhorado nos dois modelos.
Comparando-se a lateral, o Corsa Wind apresenta uma melhor característica
aerodinâmica, por ter pontos de transição mais arredondados.