[DICAS & SOLUÇÕES] Problemas comuns em Corsas!

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alcineu
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[DICAS & SOLUÇÕES] Problemas comuns em Corsas!

Mensagem por alcineu »

Ai vai algima dicas...

Corsa 1.6 MPFI com mistura excessivamente rica

Sintoma: O veículo chegou em nossas mãos falhando muito e com fortes odores no escapamento, tratando-se de uma mistura extremamente rica.

Causa: Verificamos a pressão de linha e estava tudo normal (2,4 BAR em marcha-lenta) e 3,1 BAR (com a tomada de vácuo do regulador de pressão desconectado). Medimos o tempo de injeção, o que foi constatado um valor muito alto (6,3 ms) sendo que o correto para esse motor fica em torno de 1,2 ms em temperatura normal. Desligamos o sensor de temperatura do motor e ocorreu uma melhora no funcionamento. Ao medir o valor da sua resistência, constatou-se um valor muito elevado (6 Kohms para uma temperatura de 90 graus).

Solução: Substituímos o sensor de temperatura e o tempo de injeção se normalizou mas as falhas continuaram. Retiramos as velas que estavam totalmente carbonizadas, e fizemos uma limpeza. Depois disso o motor voltou a funcionar normalmente


Dica 316 - Veículo: Chevrolet Corsa 1.0 mpfi 1997
Defeito: Veículo ao andar perde o rendimento e apaga
Verificamos a pressão e a vazão da bomba e estavam dentro das especificações, via scanner não tinha defeito presente. O sistema de ignição estava normal e o veículo em marcha lenta, parado e com o motor ligado, acelerando, funcionava perfeitamente. Foi instalado o manômetro novamente e resolvemos dar uma volta no veículo. Nos primeiros quilômetros a pressão estava normal,mas depois começava a cair, retiramos então o refil e o mesmo estava com uma rachadura na parte superior.Instalamos um novo refil e o defeito foi solucionado.


Dica 315 - Veículo: Chevrolet Monza 1.8 - Multec 700
Defeito: Veículo morre em desaceleração
O veículo chegou à oficina com a reclamação de morrer em desacelerações. Com aparelho específico, analisamos o sistema de injeção eletrônica e descobrimos que em um dos quatro fios do motor de passo não existia polaridade, corremos o chicote e encontramos perto da central um dos fios do motor de passo jampeado em um alarme, provavelmente instalado por algum eletricista desatento, pois é preciso ter atenção ao instalar alarme nestes veículos, pois ligações errôneas podem comprometer todo o sistema de injeção eletrônica.


Dica 296 - Veículo: Chevrolet Corsa1.8 gasolina, ano 2004
Defeito: carro não desenvolvia, perdendo potência nas subidas
Diagnóstico: a princípio, medimos a pressão da bomba combustível, estava dentro das normas, então, verificamos o ponto de ignição com auxílio do scanner e, mais uma vez, tudo OK. Verificamos os gases de escapamento para averiguar o índice da mistura ar/combustível, mas também nada de anormal.Trocamos o filtro de combustível, velas de ignição, mas o problema persistia.
Solução: diante de tantos testes sem nenhuma solução, resolvemos desmontar a parte frontal do motor. Ao sacar as polias, constatamos que a engrenagem polia dentada da ponta do virabrequim havia desgastado o alojamento da chaveta, além de ter danificado o encaixe da engrenagem dentada, fazendo com que o motor trabalhasse fora de ponto. Parado, funcionava normalmente, mas andando não tinha força. Substituímos ambas as peças e o veículo ficou perfeito.




Dica 295 - Veículo: Chevrolet Corsa sedan 1998/1999
Defeito: motor oscilando em marcha lenta
Diagnóstico: com auxílio de scanner, averiguamos todo o sistema de injeção, ignição e eletroeletrônico do veículo, sem identificar nenhuma falha. Depois dessa análise, partimos para limpeza de bicos, aferição de pressão de bomba de gasolina troca de velas. Também foi trocada a válvula do IAC (marcha lenta). Após todos os procedimentos descritos acima, constatamos que o defeito não foi resolvido, e para nossa surpresa, vimos que ao ligar o ar-condicionado o motor elevava sua rotação para 2.500 rpm e quando se ligava o farol, o motor baixava sua rotação que oscilava entre 650 e 700 rpm.

Solução: troca de bobina de ignição!O defeito não foi diagnosticado em nenhum dos nossos computadores.

Obs.: o motor em questão não apresentava falhas de cilindros tanto em baixa quanto em alta rotações


Dica 286: Chevrolet Corsa sedan 1996/1997 1.6 mpfi gasolina
Problema: veículo perde aleatoriamente a força, com acionamento do som
Diagnóstico: O carro chegou sem força nehuma, e o dono pediu a substituição da embreagem porque achava que o disco estava com problema, entretanto, resolvi antes efetuar alguns testes. Percebi que a embreagem sem problemas, bem como seu sistema atuador (cabo). Continuei os testes nos componentes da ignição, pressão da bomba e sua parte elétrica, teste de combustível, teste e limpeza de injetores. Com o scanner testei os sensores e atuadores sem identificar o problema. Quando resolvi checar a parte elétrica e encontrei no conector da ECU um fio indevidamente instalado (o fio de aterramento do som). Posteriormente soube que quando era acionada a chave do som o carro descia a rotação e em seguida se estabilizava.

Solução: removi o fio que estava ligado junto ao aterramento da ECU instalando em um outro ponto de massa (carroceria) e o carro voltou a funcionar perfeitamente.


Dica 282: Chevrolet Corsa GL 1.4, ano 1994
Problema: com o veículo em movimento, após desengatar a marcha, o motor quase apagar
O motor dava umas "cabeçadas" e as RPM ficavam próximas das 400 quando o defeito aparecia. Ele durava apenas uns 3 segundos e, em seguida, a rotação de marcha lenta (próxima das 950) se normalizava.
Verificamos o sistema de ignição, filtro de combustível, ponto do motor e tudo estava ok. Os chicotes também estavam ok. Ao removermos a tampa plástica do TBI, nos deparamos com muita sujeira, além dos quatro parafusos que o fixam (dois torx 30 e dois de 13") soltos, o que ocasionava a entrada falsa de ar.

Solução: remoção, desmontagem e limpeza total do TBI e do bico injetor. Substituição das juntas de vedação do TBI (kit reparo). Aperto dos parafusos de fixação com trava rosca (use moderadamente).

Dica 272: Veículo: Chevrolet Corsa GLS 1.6 16V movido a GNV
Defeito: veículo morre em desacelerações
Cliente trouxe o carro à oficina reclamando que o motor apagava toda vez que deixava o câmbio em ponto morto, com o carro em movimento. Andamos com o carro e notamos que isso só ocorria funcionando em GNV. Resolvemos examinar o sistema de admissão do carro e constatamos que em marcha lenta a entrada de ar frontal aumentava a proporção de ar na mistura, deixando-a pobre e levando o motor a morrer.

Solução: remoção da tomada de ar frontal.


Dica 271: Veículo: Ford Escort 1.6 - 1994
Defeito: nível de água do sistema de arrefecimento baixando
Cliente trouxe o carro alegando que de um dia para o outro tinha de completar o nível de água do reservatório de expansão. Completamos o nível, efetuamos a sangria e pressurizamos o sistema para verificar se não havia algum vazamento, mas nada foi encontrado. Deixamos o motor funcionando por algum tempo, mas o motor não ferveu e o nível de água baixou. Antes disso, achávamos que o problema poderia ser causado por algum problema no cabeçote ou junta queimada, mas o motor não fervia e nem borbulhava no reservatório. Removendo o cabeçote, notamos que havia uma pequena trinca na camisa do primeiro cilindro, o que causava o vazamento. No começo, não acreditamos nessa hipótese porque o óleo não estava contaminado, mas após constatada a trinca, tiramos o bujão para escoar o óleo e verificamos que havia bastante água no cárter.

Solução: substituição das camisas e dos anéis dos pistões.


Dica 253 - GM Corsa 1.0 8V a gasolina
Problema: Queima bobina de ignição

Diagnóstico: Veículo chegou à oficina de guincho. Ao fazer a checagem no automóvel, constatou-se que a bobina estava queimada. Conversando com o proprietário, ficamos sabendo que já era a terceira vez que queimava. Numa verificação mais detalhada do sistema de ignição, notamos que as velas utilizadas, BP 5 ES não eram apropriadas para o carro, pois solicitam maior carga ocasionando o aquecimento do primário da bobina e a conseqüente queima.

Solução: substituição das velas pelas BPR 6 EY.

OBS.: Os veículos com injeção eletrônica devem utilizar velas resistivas para evitar a interferência eletromagnética na ECU.


Dica 250 - GM Corsa 1.0 ano 1999
Problema: Baixo desempenho em alta e estouros na admissão
Diagnóstico: Cliente chegou à oficina alegando que seu carro estava muito fraco e às vezes estourava. Como a última revisão havia sido feita havia quase um ano, substituímos as velas e cabos de ignição, rotor e tampa do distribuidor, filtros de ar e combustível. Percebemos certa melhora em baixas rotações, mas em altas o carro ainda ficava amarrado. Então assopramos o filtro de combustível velho no sentido do fluxo e notamos que estava bastante obstruído. Medimos a pressão da linha de combustível, antes e depois do filtro, que acusou só 1,5 bar.

Solução: Substituição da bomba elétrica de combustível. A obstrução do filtro de combustível ocasionou o defeito na bomba elétrica e a baixa pressão da linha de combustível, gerando a falta de potência e os estouros.


Dica 195 - GM Corsa 1.0 16V
Motor rateando e com baixo desempenho
Diagnóstico: O veículo ficava com a marcha lenta em torno de 300 rpm e apresentava desempenho muito abaixo do normal depois de aproximadamente um minuto de funcionamento. O cliente informou que o motor começou a apresentar esse defeito após a retífica do cabeçote, efetuada em função da quebra da correia dentada. Verificamos o sistema de injeção, sensores e ignição. Ao conferir o ponto do motor, notamos que um dos ressaltos da polia do comando de válvulas de escapamento estava quebrado. Dessa forma, o módulo recebia um sinal incorreto.
Solução: Substituição da engrenagem do eixo comando.


Dica 191 - Celta 1.0 8V
Veículo não desenvolve rotação
Testes: Checamos a pressão e a vazão da bomba de combustível, o sincronismo da correia dentada, a distância entre rotor e o estator do sensor de rotação e a compressão dos cilindros. Nenhum erro foi encontrado. No momento em que fomos retirar a polia do virabrequim, verificamos uma pequena folga provocada por um desgaste na chaveta. A folga causava um atraso intermitente do ponto e condenava o rendimento do veículo.
Solução: Substituir a polia e a chaveta.


Dica 190 - GM Corsa 1.6
Veículo fraco e com alto consumo de combustível
Diagnóstico: Todo o sistema foi rastreado e não encontramos nada de anormal. A pressão de combustível e a compressão do motor eram perfeitas. Após muito tempo procurando o defeito, resolvemos substituir o módulo. Para nossa surpresa, os sintomas sumiram imediatamente. Percebemos, então, que o módulo que estava no veículo era do Corsa 1.0 e não do 1.6.
Solução: Substituição da UCE.
Obs.: Só depois do defeito solucionado o proprietário do veículo disse que o módulo da injeção já havia sido substituído em outra oficina.


Dica 181 - Vectra 2.2 GLS - 1997
Motor apresentava ruído quando estava frio
Detalhe: Veículo chegou à oficina com barulho que parecia do tensor da correia dentada.
Teste: Trocamos o tensor da correia, porém, o proprietário do carro retornou reclamando que o ruído continuava, principalmente, durante os primeiros acionamentos. Verificamos, então, todos os sistemas do motor e notamos que o barulho vinha da bomba de óleo.
Solução: substituição da bomba de óleo.
Observação: Essa dica alerta sobre o ruído intermitente, semelhante ao emitido pelo tensor da correia dentada.


Dica 152 - Celta VHC 2002
Veículo apagava em funcionamento
Dianóstico: Além de morrer, o carro ainda acelerava sem o acionamento e batia pino.
Teste: Leitura mostrou um valor de tensão de 1106 mV, muito acima da variação indicada que é de 450 a 500 mV. Isso permitia que a mistura trabalhasse constantemente rica fazendo o motor detonar e, conseqüentemente, apresentar os defeitos citados. Os pinos do pente do chicote de injeção da entrada central estavam com folga. Isso provocava a variação na tela de leitura do Teck2.
Solução: Os chicotes foram substituídos e os defeitos desapareceram.
Detalhe: Esses problemas, oriundos de estragos no chicote, podem apresentar-se em vários outros circuitos de injeção.


Dica 147 - GM Corsa 1.0/1.4 EFI Rochester: Multec H
Motor falha em todas as rotações
Diagnóstico: Realizamos testes no sistema de alimentação e no motor, pois suspeitávamos de uma possível falha mecânica devido ao desgaste natural.
Solução: Ao verificar o sistema de ignição, percebemos que a centelha gerada pela bobina estava dentro do especificado, no entanto, ao sair do distribuidor apresentava uma coloração avermelhada, o que caracterizava algum problema. Constatamos então uma rachadura no pé do rotor.
Comentário: Para evitar perda de tempo e diagnósticos incorretos, teste todos os componentes de um determinado sistema estabelecendo ordem durante o processo de reparação.


Dica 144 - GM Celta 2001 Rochester: Multec H
Motor Acelerado
Detalhe: Foi realizado teste com um scanner, porém, nada de anormal foi detectado.
Diagnóstico: Ao verificar os sensores e atuadores, percebeu-se que a sirene do alarme não original estava funcionando encostada à unidade de controle eletrônico (ECU), localizada neste modelo no compartimento do motor.
Solução: Fixamos corretamente a sirene e o problema foi solucionado.
Comentário: Alertamos que este problema ocorre sempre que o módulo entra em contato com a carroceria.


Dica 142 - GM Corsa Wind Rochester: Multec H
Velocímetro inoperante e queda do pinhão do cabo dentro do diferencial
Diagnóstico: Na reposição do cabo do velocímetro geralmente é necessária a remoção da peça plástica da carcaça do diferencial para consertar a rosca. A queda do pinhão dentro da carcaça do diferencial pode acontecer ocasionalmente.
Solução e procedimento: O alinhamento da rosca no mancal de plástico é, na maioria das vezes, necessário. Retire a tampa do diferencial, localizada debaixo do veículo ao lado do semi-eixo esquerdo, que dá acesso ao pinhão deslocado. Atenção para a substituição da junta, óleo e cabo do velocímetro. Para ter acesso ao cabo do lado do painel, retire-o pela frente.
Detalhe: Jamais movimente o veículo sem que o pinhão esteja devidamente encaixado. Este procedimento pode danificar os componentes internos da transmissão.


Dica 141 - GM Picape Corsa 1.6L EFI Rochester: Multec EMS
Retomadas lentas, alto consumo, falha na fase fria e fumaça preta no escape
Testes: O scanner não encontrou nenhum dado fora da faixa. A pressão, vazão do combustível e as velas também não apresentaram problemas.
Solução: A análise com o multímetro apontou lentidão nas respostas do MAP. A mangueira do sistema havia sido trocada e seu comprimento era exageradamente grande. Cortou-se o excesso e o carro voltou a trabalhar normalmente.
Comentário: O sensor MAP é extremamente sensível à variação de pressão. A interferência na pressão gerada na admissão, geralmente verificada no coletor, torna a dirigibilidade de veículos que utilizam a estratégia Densidade X Rotação extremamente difícil. Em alguns casos, testes com scanner não apontam o problema.


Dica 140 - GM Kadett EFI Rochester: Multec 700
Motor só funciona com aceleração total
Defeito: Mesmo acelerando totalmente o veículo, o motor entrava em funcionamento com muita dificuldade, aparentando ter apenas dois cilindros eficazes.
Detalhes: Com o auxílio de um centelhador, detectamos que a centelha era uniforme nos quatro cilindros.
Testes: Utilizando um multímetro e uma caneta de provas, verificamos a bobina e o módulo de ignição (HEI) e nada foi encontrado.
Solução: Continuando o procedimento de testes, detectamos que o eletroimã do sensor hall, localizado no distribuidor, estava quebrado e dividido em dois, o que desorganizou as centelhas, fazendo com que o motor funcionasse irregularmente.
Comentário: Julgamos necessária a troca completa do distribuidor, pois não foi identificada a causa da quebra do eletroimã.


Dica 139 - GM Corsa (todos os modelos)
Luz da injeção acesa
Detalhes: Luz da injeção acendia, mas não havia nenhuma falha gravada na UCE. O problema só ocorria ao trafegar por terrenos irregulares.
Comentário: Nesse caso, o chicote principal passa próximo da coluna de direção e pode, com o tempo, encostar nela e aterrar alguns fios.
Solução: Basta isolar o fio que tiver seu revestimento comprometido, reposicionar o chicote e reforçar a fixação. É muito comum encontrarmos alguns fusíveis queimados por causa deste problema, como o fusível da seta, que passa no mesmo chicote.


Dica 135 - GM Corsa Sedan 1.0L MPFI 98 Multec EMS
Luz da injeção acendendo
Defeito: Ao trafegar por terrenos irregulares a luz da injeção acende e o veículo falha.
Diagnóstico: Testamos todos os componentes eletroeletrônicos e nenhuma irregularidade foi encontrada. Resolvemos examinar o relê da bomba de combustível e o defeito voltou a ocorrer.
Solução: Trocamos o relê, mas o problema permaneceu, o que nos fez checar o módulo de injeção, onde foi constatada muita oxidação interna. Após substituir o componente, o defeito desapareceu.


Dica 137 - GM Monza 93 Rochester: Multec 700
Motor falha a 80 km/h
Diagnóstico: Com o scanner, nenhuma anomalia foi encontrada e o defeito só aparecia quando o veículo atingia 80 km/h.
Detalhes: O veículo havia passado por um repameamento de chip, que mudou o combustível consumido de gasolina para álcool.
Solução: Analisamos todo o sistema de alimentação. Ao desmontar o corpo de borboleta, detectamos uma perfuração em um dos selos da carcaça. Bastou trocar o selo que o problema desapareceu.
Comentário: O volume de ar admitido pela perfuração e pelo ângulo de abertura da borboleta de aceleração empobrecia demasiadamente a mistura ar-combustível. O remapeamento do chip não é recomendado.


Dica 127: Pick up Corsa 1.6 EFI (Rochester Multec EMS)
Luz de anomalia acesa sem defeito
Detalhes: O carro possuía ar-condicionado adaptado mas sem ligação com o UEC.
Testes: Ao realizar a leitura em tempo real com o scanner, verificou-se que não ocorria a chegada do sinal na UEC.
Solução: Reconhecimento do ar-condicionado e ajuste da voltagem na borboleta.
Comentários: O sistema Rochester Multec EMS não admite sinal do sensor de borboleta maior que 1V. Quando isso ocorre para compensação do ar-condicionado, o UEC acende a luz de anomalia e não grava código de defeito. Esse procedimento vale também para a linha Corsa EFI.


Dica 121: GM Corsa 1.6 8V Zetec (Rochester Multec EMS)
Pré-detonação (motor “grilando”)
Testes: Ao realizar testes no sistema de injeção, detectou-se falha no sensor de rotação. Porém, ao substitui-lo, o funcionamento permaneceu irregular.
Solução: Quando verificados novamente o sensor de rotação e a roda fônica, observou-se uma distância fora do especificado entre os componentes.
Para solucionar o problema, ajusta-se com uma arruela de 1mm de espessura a distância entre o sensor e a roda fônica.


Dica 101 - Chevrolet Corsa Super 1.0 mpfi 99
Motor apaga, sem potência e queima fusível
Testes: Diagnóstico completo com scanner, teste de pressão e vazão da bomba. Efetuada a limpeza dos bicos e da tbi, além da troca dos filtros, jogo de velas e sensor de rotação.
Procedimentos: Após a troca do sensor de rotação, que estava com a resistência alterada, o problema persistiu. Ao colocar a bobina em outro Corsa, do mesmo ano e modelo, e em bom estado, o carro apresentou o mesmo defeito.
Solução: Substituição da bobina plástica.


Dica 98 - Corsa 1.0 8V
Motor não funciona
Problema: O veículo apresentava vazamento de óleo pela na junta do cárter, tampa de válvulas e retentores da polia e volante.
Motivo: A região carboniza muito devido ao descuido com a troca de óleo, causando aumento da pressão interna do motor, o que força o lubrificante a sair pelas juntas e retentores.
Solução: Ao trocar as peças, desentupir o respiro do motor, tampa de válvulas e corpo da borboleta.


Dica 95 - Corsa Sedan 1.0L 98
Multec IEFI-6 MPFI Motor não funciona
Defeito: Apesar de todos os sistemas e componentes, como injeção, correia dentada, sensores e atuadores, estarem em ordem, o motor não funcionava.
Diagnóstico: Foram checados os fusíveis, relés verde e roxo e a bomba de combustível e nenhum problema foi encontrado. Havia apenas uma pasta no terminal do conector do relé roxo, onde foi realizada uma limpeza. Nos testes, o terminal positivo do conector da bomba apresentou tensão de 4 volts, o que poderia indicar um problema no alarme, caso o veículo tivesse esse componente. Verifiquei o chicote da caixa do assoalho, que estava com uma emenda.
Solução: Com a troca deste componente, o motor voltou a funcionar.


Dica 93 - Corsa 1.0L 16V
Carbonização do motor
Defeito: O motor, nas primeiras partidas, ficava falhando por aproximadamente 10 segundos.
Teste: Foram checados todos os itens e sistemas de injeção e ignição e nada foi encontrado.
Causa: Com o motor frio, medi as pressões dos cilindros, que chegaram a uma diferença de até 80% entre eles. Em um deles não havia nem mesmo taxa de compressão, problema que não ocorria com o motor quente. Resolvi abrir o propulsor e notei que estava carbonizado.
Solução: O defeito foi sanado com a remoção do cabeçote e limpeza e assentamento das válvulas.


Dica 91 - Vectra 2.0 MPFI/97 - Bosch Motronic M1.5.4
Falha do veículo em funcionamento
Problema: O veículo apresentava funcionamento normal quando parado, mas ao andar o veículo começava a falhar e apagava repentinamente. Após alguns minutos podia-se dar a partida e o veículo entrava em funcionamento normal.
Causa: Ao analisar o veículo em movimento, com um scanner, verificou-se que havia um código de defeito (19 - falha no sensor de rotação).
Solução: O sensor de rotação foi substituído e o veículo voltou a funcionar normalmente.


Dica 90 - Kadett gasolina efi Multec 700
Estanca ao ligar o ar-condicionado
Diagnóstico: Após colocarmos o scanner, observamos que todos os parâmetros estavam corretos. Examinamos, então, a pressão da bomba de combustível; a pressão estava dentro da faixa, entre 1.9 e 2.1bar, mas, quando o ar era ligado, ela caía para a metade.
Solução: Observamos a tensão nos terminais da bomba, que não se alterava ao ligarmos o ar-condicionado. Substituímos a bomba e o problema desapareceu.


Dica 88 - GM / Kadett 1992 - Sistema EFI Rochest
Falha do motor em funcionamento
Detalhes: O motor funcionava bem até o momento que se ligava a chave geral de iluminação, o que ocasionava falha do motor em todos os regimes. Chegando a parar na marcha lenta.
Diagnóstico: Visto que o problema só ocorria quando se ligava a chave, foi analisada a possibilidade de uma queda de tensão na alimentação da UCE. Eliminando-se os circuitos alimentados pela chave, um por vez, através do respectivo fusível, chegou-se a conclusão que o circuito da lanterna esquerda traseira encontrava-se com o massa mal feito.
Correção: O proprietário do veículo disse que após uma lanternagem o serviço elétrico foi executado por pessoa não especializada. Então, o circuito do massa foi refeito.


Dica 82 - Astra 2.0 MPFI/95 -Bosch Motronic M1.5.2
Motor estourando pelo cano de espape
Detalhes: O veículo apresentava funcionamento normal quando parado, mas ao andar o veículo começava a estourar pela descarga (4.000 RPM - 120 Km/h).
Diagnóstico: Ao analisar o veículo em movimento com um scanner, verificou-se que havia um código de defeito (19 - sinal incorreto de RPM). Foram testados todos os sensores e não se constatou nenhuma irregularidade. O sensor de rotação foi substituído e o veículo continuou com o defeito.
Solução: Foi substituída a UCE e o veículo voltou a andar normalmente. Neste caso, só consegui resolver o problema por que consegui um veículo idêntico e de mesmo ano.


Dica 81 - GM Vectra 2.2 - ano 2001
Motor com dificuldade na partida e aquecendo
Detalhes: O motor apresentava dificuldade de pegar, mesmo quando aquecido, e enquanto o motor está aquecendo o eletroventilador não funcionava com o sistema de Ar-condicionado ligado. Foram feitos os procedimentos de diagnóstico com o equipamento adequado e todos os parâmetros estavam dentro das especificações, não havendo nenhum código de falha.
Solução: Depois de fazer vários testes, inclusive o de pressão e vazão da bomba de combustível, já que o motor demorava a pegar, porém sem nenhum resultado satisfatório, resolvemos trocar um sensor de temperatura do líquido de arrefecimento e notamos que os problemas desapareceram; os três defeitos de funcionamento que o veículo apresentava foram eliminados.


Dica 64 - Corsa (GM) MPFI - ano 97
Motor sem potência
Detalhes: O veículo chegou na oficina sem potência e com dificuldade para funcionar. A primeira providência foi medir a pressão da linha de combustível. Logo após o motor entrar em funcionamento, o manômetro registrava 2 bar e após alguns minutos em funcionamento baixava para 1,2 bar.
Testes realizados: Foi substituído o filtro de combustível, feita a limpeza do pré-filtro e os sintomas permaneciam. Bloqueada a linha de retorno e a pressão não subiu. Trocada a bomba de combustível e o problema persistia. Ao retirar novamente o conjunto da bomba de combustível, foi constatado que a mangueira da saída da bomba estava rachada e se abria quando criava pressão no sistema.
Solução: Substituir a mangueira.


Dica 62 - Astra (GM) MPFI 8 válvulas - ano 2000
Veículo com a luz de anomalia acendendo
Detalhes: Foi efetuado o teste com o equipamento de diagnóstico Tech2, localizando um código do sensor de oxigênio, feita a substituição do sensor e apagado o código. Depois de alguns quilômetros rodados, o veículo voltou a apresentar o mesmo defeito e, embora estivesse funcionando normal, a luz de injeção voltou a acender. Foram testados todos os sensores envolvidos com esse código e nenhum deles estava fora dos parâmetros.
Solução: Foi realizado um rastreamento na instalação e constatou-se que um fio próximo ao cabo negativo da bateria apresentava folga. Foram limpados os contatos e reapertado o massa, solucionando o problema.


Dica 59 - Picape Corsa 1.6 MPFI - 98
Sistema Rochester Multec IEFI-6
Detalhes: O veículo chegou à oficina com a reclamação de falta de potência e estouro na admissão. Durante o diagnóstico realizado com auxílio de equipamento (scanner) não foi detectada nenhuma falha elétrica nos componentes do sistema de injeção. Mecanicamente, o motor se apresentava muito bem e tinha boa compressão. Foi verificada a pressão de alimentação e a vazão da bomba e nada foi encontrado de irregular.
Solução: Quando foi retirada a válvula injetora para ser examinada, constatou-se que a peça empregada era de um motor 1.0 e não 1.6, conforme o esperado. A válvula foi substituida por uma de aplicação correta, resolvendo de vez o problema.


Dica 56 - Veículos GM Monza, Kadett e Ipanema EFI
Temperatura da água elevada
Detalhes: Com o aquecimento do motor do veículo, a água retornava pela tampa do reservatório de expansão do sistema de arrefecimento.
Testes realizados: Foi verificada a válvula termostática, sensor de temperatura, tampa do reservatório, junta do cabecote, e constatou-se que tudo estava em boas condicões.
Solução: Teve de ser trocado o reservatório de expansão, pois foi encontrado uma trinca nos “fios”de rosca da tampa do reservatório.


Dica 55 - Picape Corsa 1.6 MPFI - 98
Sistema Rochester Multec IEFI-6
Detalhes: O veículo chegou à oficina com a reclamação de falta de potência e estouro na admissão. Durante o diagnóstico realizado com auxílio de equipamento (scanner) não foi detectada nenhuma falha elétrica nos componentes do sistema de injeção. Mecanicamente, o motor se apresentava muito bem e tinha boa compressão. Foi verificada a pressão de alimentação e a vazão da bomba e nada foi encontrado de irregular.
Solução: Quando foi retirada a válvula injetora para ser examinada, constatou-se que a peça empregada era de um motor 1.0 e não 1.6, conforme o esperado. A válvula foi substituida por uma de aplicação correta, resolvendo de vez o problema.


Dica 51 - Corsa (GM) 1.0 MPFI 16 V
Motor apresenta perda de potência quando frio
Detalhes: Veículo com o motor frio não tem potência, quando atinge temperatura de 80 graus funciona normalmente.
Testes efetuados: Verificada a pressão e vazão da bomba de combustível, atuadores e sensores, e todos se encontravam dentro dos parâmetros normais.
Causa: Tucho hidráulico com problema - com o motor frio não descarrega.
Solução: Substituição dos tuchos, motor voltou a funcionar normalmente.


Dica 48 - GM Monza 1.8 EFI - 96
Detalhes: Já tinha socorrido esse carro várias vezes. Em diversas oportunidades o carro cortava a corrente, quando andando a uma velocidade de 60 km/h ou mesmo parado.
Testes realizados: Em um atendimento, verifiquei que não ia combustível para o motor e, após substituir a bomba de combustível, o motor entrou em funcionamento normalmente.
Causa: Em outra oportunidade realizando nova revisão do sistema, com troca do filtro, limpeza da válvula injetora e corpo de borboleta, ao testar o terminal do soquete até o fio da bomba com um multímetro, notei que o soquete (plug) estava com o circuito interrompido.


Dica 46 - Vectra (B) 2.0 16V
Bosch M-1.5.4P
Detalhes - O motor não desenvolvia toda força e sua resposta era muito lenta.
Testes - Realizado verificação dos injetores, cabos de velas e bobinas. Feito diagnóstico do sistema com auxílio do scanner, não indicando qualquer código de falha.
Solução - Apesar de não encontrar nenhuma falha na leitura ou código gravado na UCE, deduzimos que o defeito poderia estar nas velas.
Comentários - Ao retirá-las, verificou-se que uma delas tinha o eletrodo massa encostado no eletrodo central. Feita a substituição, o carro voltou a desenvolver sua potência normal.


Dica 44 - GM Corsa 1.0 MPFI - Multec EMS
Detalhes: Motor com baixa potência, consumo excessivo e emissão de fumaça negra pelo escapamento ao ser submetido a cargas elevadas.
Testes realizados: Pressão e vazão da bomba de combustível. Existência de dois códigos de falhas armazenados na memória UCE ( 13 - circuito aberto na sonda Lambda; e 33 - alta voltagem no sensor MAP).
Causa: Verificou-se que estavam invertidas, no corpo de borboleta, as mangueiras do sensor MAP e da válvula do sistema anti-evaporativo do tanque, o que provocava o enriquecimento da mistura.
Solução: Devido ao enriquecimento da mistura, a UCE passou a ignorar o sinal da sonda Lambda (malha aberta) e a baixa pressão enviada ao sensor MAP (tensão elevada), impedia a mesma de realizar corretamente o ângulo do avanço da ignição.


Dica 40 - GM Monza - 94 - Sistema Rochester
Luz da injeção acende esporadicamente
Problema: Embora o sistema de injeção esteja checado e em perfeito funcionamento, sem motivo aparente a luz da injeçao no painel acende de vez em quando.
Causa: Efetuada medições no alternador ele apresentava sobrecarga no sistema. Leitura indicava 16,5 Volts - o valor ideal deve situar-se entre 13,7 V e 14,2 V.
Solução: Troca do relê.


Dica 38 - GM - Corsa Sedan 1.6 Mpfi - sem potência Sistema Delphi I efi
Detalhes - Carro não desenvolvia velocidade e apresentava dificuldade para dar partida no motor.
Testes realizados - Verificada a pressão e vazão da bomba de combustível; avaliação do sistema com Scanner; teste de compressão; teste dos cabos de velas.
Solução - Troca dos cabos e limpeza das válvulas injetoras e do sistema de arrefecimento.
Comentários - De acordo com alguns manuais técnicos, o não centelhamento no interior do cilindro provoca aumento de carga e com isso o sensor Map indica uma leitura de carga alta ao módulo de controle.


Dica 35 - Corsa Sedan
1.6 MPFI - Delphi I EFI - sem potência
Detalhes - Carro sem desenvolvimento e com dificuldade para “pegar”.
Testes realizados - Pressão e vazão de bomba de combustível; verificação com Scanner; teste de compressão; e teste dos cabos de vela.
Solução - Troca de cabos de vela, limpeza das válvulas injetoras e limpeza do sistema de arrefecimento.
Comentários - De acordo com alguns manuais técnicos, o não centelhamento no interior do cilindro provoca o aumento de carga; com isso o sensor MAP indica leitura de carga alta à unidade de comando, que por sua vez vai trabalhar errado.


Dica 31 - Sistema Multec 700 TBI - Kadett 1.8 - 92 - gasolina - Sensor de velocidade
Problema: A seta indicativa de mudança de marcha ascendente só funcionava em 2ª e 4ª marchas e, ainda, quando a 5ª marcha era engatada (o que não deve acontecer em hipótese alguma). O detalhe é que não havia código de falhas armazenado na memória. A marcha lenta era normal, porém, andando, apresentava uma sútil perda de desempenho (como se a mistura estivesse pobre), também quando se acelerava forte com o veículo em movimento e retirava-se o pé do acelerador, fazendo uma frenagem busca, o RPM do veículo oscilava, chegando até a “apagar” o motor.
Causa: Após uma pesquisa no circuito relacionado ao sensor de velocidade, verificou-se que havia o sensor e o mesmo não estava danificado, porém, a numeração deste não era compátivel com o modelo do veículo. O resultado é que a ECM recebia o pulso do sensor, mas a informação não era coerente com a velocidade real do veículo.
Solução: Colocou-se o sensor correto, conforme a tabela a seguir:

Câmbio mecânico Câmbio automático
Motor 1.8 16 pulsos 90149082 AG Motor 1.8 10 pulsos 90149079
Motor 2.0 8 pulsos 90149078 AC Motor 2.0 13 pulsos 90149080


Dica 30 - Monza EFI - motor falhando
Outros detalhes: Motor falha em movimento, mas não chega a morrer.
Testes realizados: Foi retirado o alarme, mas não resolveu o problema (o alarme cortava a corrente da bomba de combustível).
Causa: Verificando o fio terra da bomba, descobriu-se um mau contato (o parafuso estava espanado).
Solução: Substituição do parafuso e refeito o aterramento da bomba o veículo não apresentou mais falhas.
Comentários: Este fio fica ao lado da fechadura do porta-malas, no lado direito.


Dica 27 - Sistema Multec 700 TBI - Kadett 1.8 - 92 - gasolina
Sensor de velocidade
Problema: A seta indicativa de mudança de marcha ascendente só funcionava em 2ª e 4ª marchas e, ainda, quando a 5ª marcha era engatada (o que não deve acontecer em hipótese alguma). O detalhe é que não havia código de falhas armazenado na memória. A marcha lenta era normal, porém, andando, apresentava uma sútil perda de desempenho (como se a mistura estivesse pobre), também quando se acelerava forte com o veículo em movimento e retirava-se o pé do acelerador, fazendo uma frenagem busca, o RPM do veículo oscilava, chegando até a “apagar” o motor.
Causa: Após uma pesquisa no circuito relacionado ao sensor de velocidade, verificou-se que havia o sensor e o mesmo não estava danificado, porém, a numeração deste não era compátivel com o modelo do veículo. O resultado é que a ECM recebia o pulso do sensor, mas a informação não era coerente com a velocidade real do veículo.
Solução: Colocou-se o sensor correto, conforme a tabela a seguir:

Câmbio mecânico Câmbio automático
Motor 1.8 16 pulsos 90149082 AG Motor 1.8 10 pulsos 90149079
Motor 2.0 8 pulsos 90149078 AC Motor 2.0 13 pulsos 90149080


Dica 26 - Monza EFI - motor falhando
Outros detalhes: Motor falha em movimento, mas não chega a morrer.
Testes realizados: Foi retirado o alarme, mas não resolveu o problema (o alarme cortava a corrente da bomba de combustível).
Causa: Verificando o fio terra da bomba, descobriu-se um mau contato (o parafuso estava espanado).
Solução: Substituição do parafuso e refeito o aterramento da bomba o veículo não apresentou mais falhas.
Comentários: Este fio fica ao lado da fechadura do porta-malas, no lado direito.


Dica 24 - Corsa 1.0 Wind
Problema: O motor custa a pegar na fase fria e aumenta o giro sozinho.
Procedimentos: Feito o teste de varredura do sistema com um equipamento de diagnóstico, não foi encontrada nenhuma anomalia na parte eletrônica; avaliou-se então os componentes mecânicos e, também, não foi encontrado nenhum indício que originasse o problema.
Solução: Iniciar o teste individual dos componentes com o auxilio de um multimetro. Localizou-se uma falha na sonda lambda que apresentava um corte de resistência, não identificado pelo scanner.


Dica 23 - Kadett GSI (sistema LE-Jetronic)
Motor funciona bem por alguns segundos e “morre em seguida
Outros detalhes: Esperando-se alguns minutos volta a funcionar normalmente.
Testes realizados: Teste de pressão e vazão da linha de combustível. Teste de sensor de temperatura da água – CTS. Teste do sistema de ignição. Troca dos cabos de velas, velas e UCE.
Solução encontrada: Falha no rêle de comando.
Comentários: O problema ocorria, porque quando aquecido o rêle “desarmava”.


Dica 22 - Vectra 2.2 16V - Motor não “pega”ou “pega”, mas morre em seguida
Outros detalhes: Lâmpada de manutenção da injeção piscando continuadamente (aproximadamente 2 vezes por segundo).
Testes realizados: Relê da bomba foi “ligado direto”. Teste a alimentação da UCE.
Solução encontrada: Falha no sistema imobilizador de partida. Chave sem transponder (o mesmo havia caído)
Comentários: O profissional desconhecia o funcionamento do sistema imobilizador, por isso, demorou para solucionar o problema.
Golpe de sorte: após ter sido instruído sobre o defeito, o reparador questionou o proprietário do veículo sobre prováveis quedas da chave. O proprietário lembrou-se do local onde havia sido a última queda, antes do surgimento do defeito. Conclusão: Os dois foram ao local e encontraram o transponder. Obs: O transponder é menor que um grão de feijão.


Dica 20 - Sistema Multec 700 - Monza 96 - 2.0 gasolina: componente válvula EGR
Problema: Falha na retomada, isto é, a mais ou menos 90km/h, e também batida de pino a mais de 120km/h.
Causa: Após análise do veículo com carga, constatamos a falha, e ao desabilitarmos a válvula EGR, a falha “sumiu”.
Solução: Troca da válvula EGR, pois a mesma estava trancada. Esta válvula é muito importante para a câmara de combustão.


Dica 17 - Sistema Multec 700 TBI - Monza 94 - 1.8
gasolina: componente válvula injetora
Problema: Alto consumo e “cO” em excesso.
Causa: Após análise de gases, constatou-se um enriquecimento anormal, e as velas estavam com depósito de carvão, característica de má queima (mistura rica). Verificou-se que o tempo de injeção (ms) estava correto, pressão de bomba também correto, MAP correto, etc., ao analisarmos a válvula injetora em diversos tempos de abertura e fechamento constatou-se que o seu débito (volume injetado X tempo) estava bem aquém do especificado para uma válvula correta.
Solução: Substituição da vávula injetora por uma outra original GM.


Dica 16 - Omega 2.0 gasolina 94: Lâmpada de manutenção do sistema de injeção acesa continuamente
Outros detalhes: Código de defeito 57 gravado na memória da UCE, motor as vezes “morre” em desacelarações, motor “engasga” nas retomadas.
Testes realizados: O código 57 significa falha no circuito elétrico do atuador da marcha lenta. Revisando-se o circuito do atuador, encontramos o fio do mesmo quebrado junto ao seu conector.
Solução: refazer a ligação do fio do atuador junto ao seu conector.
Comentários: Observa-se no dia-a-dia que é bastante comum a quebra do referido fio (principalmente no Omega 2.0 com motor longitudinal).

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Corsa - Consumo de combustível alto

Veículo: Chevrolet Corsa sedan 1.6

Sistema: Rochester Multec B22 MPFI

Sintoma:
O veículo chegou à oficina com a reclamação de consumo elevado de combustível.

Causa:
Durante o diagnóstico do sistema de injeção com o Kaptor 2000 um ítem chamou-nos a atenção. Em modo contínuo todos os dados estavam dentro do especificado exceto a pressão do coletor (MAP) que indicava valor um pouco acima da faixa. Apesar do bom funcionamento do motor em marcha lenta procuramos uma possível infiltração de ar que pudesse justificar o aumento de pressão no coletor. No entanto, tudo estava em ordem. Não havia entrada falsa de ar, o motor tinha boa compressão e o sincrônismo da correia era perfeito.

Solução:
Verificando o sistema de ignição notamos que os cabos de velas apresentavam resistência infinita e as velas estavam vencidas e em más condições. Substituimos esses componentes e resolvemos o probema. A pressão do coletor voltou ao normal e o consumo de combustível diminuiu.
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Celta - Falha em retomadas

Veículo: Chevrolet Celta VHC

Sistema: Rochester Multec H

Sintoma:
O veículo apresentava falhas de aceleração com carga principalmente nas retomadas de velocidade.

Causa:
O diagnóstico eletrônico com o Kaptor não indicou qualquer falha no sistema de alimentação. Não havia códigos na memória e os dados do modo contínuo, todos eles, estavam dentro do especificado. Partimos assim, para uma análise mecânica do motor começando pelo sincrônismo da correia do comando que estava corretamente montada. Mas, ao conferir a posição do sensor de PMS, em relação ao 20º dente da roda fônica, o encontramos fora em dois dentes atrasado. Tentamos acertar a posição mas não foi possível porque a roda fônica desse sistema é montada em um "amortecedor harmônico" e ela havia se deslocada no amortecedor.
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Dica 332 - Veículo: S-10 2.2 EFI
O proprietário do veículo chegou a oficina reclamando que parava de funcionar quando esquentava. Foram realizados os testes normais de sistemas de injeção e ignição, e nenhuma anomalia foi encontrada. Então refizemos os testes em cada um dos componentes e novamente, nada foi encontrado. Porém, o problema persistia.

Como o motor parava por falta de centelha, resolvemos nos concentrar no modulo DIS (bobina) que apesar de não apresentar nada de errado, refizemos os testes de continuidade e descobrimos que o problema nesse veículo era um mau contato no terra. O contato foi refeito e não houve mais problemas.


Dica 328: VW Gol MI 1.0
Defeito: Veículo com ruído na embreagem em marcha lenta
Um Gol 1.0 MI com problema de embreagem gasta foi entregue à nossa oficina para reparação.
Realizamos a troca da mesma, mas o veículo continuou a apresentar um ruído que parava somente quando o pedal da embreagem era um pouco acionado. Uma das hipóteses iniciais seria um problema no rolamento da embreagem. Entramos em contato com a central de relacionamento do fabricante da embreagem que nos orientou a verificar o conjunto de acionamento, já que possui uma mola e um pino que acionam o garfo contra o platô realizando uma pré-carga sobre o rolamento. Quando essa mola perde suas características apresenta exatamente o problema relatado. A mola foi substituída, solucionando o problema do veículo.


Dica 327: Veículo: VW Gol MI
Defeito: Veículo com superaquecimento
Certo dia entrou em nossa oficina um veículo Gol 1.0 MI ano 98 com problemas de superaquecimento. O proprietário do veículo nos informou que o mesmo começa a esquentar quando se encontra em um trânsito de aproximadamente meia hora, levando o carro até a ferver.
Verificamos o sistema de arrefecimento completo do veículo até encontrarmos o problema: o rotor da bomba d’água estava solto. Quando o veículo trabalhava em marcha lenta, o rotor conseguia refrigerar o motor, mas quando aumentava a rotação do mesmo, o mesmo virava em falso causando o superaquecimento.

Substituímos a bomba e revisamos todo o sistema de arrefecimento do veículo, solucionando o problema.


Dica 326: VW Gol MI 1.0 8V
Defeito: Veículo não pega
O veículo chegou guinchado na oficina. O cliente informou que no dia anterior havia estacionado normalmente na garagem e no dia seguinte, o veículo não funcionava. Com o auxílio de um scanner constatamos que o sensor de temperatura marcava uma temperatura muito mais baixa do que a real, possibilitando à central afogar o veículo na partida a frio pela manhã;
A solução foi a troca do sensor de temperatura por um novo e a retirara das valas para secagem


Dica 320 - Veículo: Chevrolet Omega 4.1
Defeito: Motor falhando e cheiro forte do catalisador
Coloquei o scanner e apresentava sonda inoperante. Antes de trocar a sonda lambda, verifiquei a pressão e vazão da bomba e estanqueidade dos eletrosinjetores. Tudo normal.
Tirei a mangueira de vácuo do regulador de pressão e coloquei uma mangueira de cristal (plástico transparente) funcionei o motor e depois de certo tempo vi a gasolina passar pela mangueirinha.
Solução: Troquei o regulador e o defeito sumiu.

Com excesso de gasolina, a sonda não conseguia corrigir a mistura, a ECM achava que a sonda estava pifada. Depois de trocado o regulador, através do scanner, verifiquei que a sonda voltou a funcionar perfeitamente, e tudo estava dentro dos parâmetros. Apaguei os códigos de defeito e liberei o carro.


Dica 319: Veículo: VW Gol GTi
Defeito: Não pega
O veículo com motor não sem uncionar. Após verificar todo o sistema e fazer testes na parte de ignição e pressão de combustível percebemos que estava tudo normal. Mesmo assim veículo não pegava, em uma busca mais detalhada percebemos que o sensor de temperatura da água era novo. Verificamos o porquê da troca com o cliente e descobrimos que em uma outra oficina, após o mecânico trocar as velas, filtro de combustível, limpar os bicos e trocar o sensor de temperatura da água o veículo não funcionou mais. O sensor de temperatura da água dos veículos com essa injeção LE Jetrônic é duplo e por isso aterra na própria carcaça, já nos outros veículos isso não acontece por essa razão se a central não reconhecer o sensor do LE Jetrônic o veículo não pega. Trocamos o sensor pelo correto e o veículo funcionou.


Dica 318: Veículo: Fiat Uno EP 1.0
Defeito: Falhando na aceleração
Falhava nas acelerações com mais freqüência quando o veículo estava em movimento e a luz de anomalias acendia simultaneamente.
Foi verificado todo o sistema, até encontrar no alternador um terminal quebrado não por completo, causando uma falha de alimentação no sistema elétrico.
Foi preciso trocar o terminal.


Dica 316 - Veículo: Chevrolet Corsa 1.0 mpfi 1997
Defeito: Veículo ao andar perde o rendimento e apaga
Verificamos a pressão e a vazão da bomba e estavam dentro das especificações, via scanner não tinha defeito presente. O sistema de ignição estava normal e o veículo em marcha lenta, parado e com o motor ligado, acelerando, funcionava perfeitamente. Foi instalado o manômetro novamente e resolvemos dar uma volta no veículo. Nos primeiros quilômetros a pressão estava normal,mas depois começava a cair, retiramos então o refil e o mesmo estava com uma rachadura na parte superior.Instalamos um novo refil e o defeito foi solucionado.


Dica 315 - Veículo: Chevrolet Monza 1.8 - Multec 700
Defeito: Veículo morre em desaceleração
O veículo chegou à oficina com a reclamação de morrer em desacelerações. Com aparelho específico, analisamos o sistema de injeção eletrônica e descobrimos que em um dos quatro fios do motor de passo não existia polaridade, corremos o chicote e encontramos perto da central um dos fios do motor de passo jampeado em um alarme, provavelmente instalado por algum eletricista desatento, pois é preciso ter atenção ao instalar alarme nestes veículos, pois ligações errôneas podem comprometer todo o sistema de injeção eletrônica.


Dica 314 - Veículo: Volkswagen Gol MI - 1.0 – 1997
Defeito: Enriquecimento de mistura em marcha lenta
O veículo chegou à oficina com a reclamação de marcha lenta irregular. Com aparelho específico analisamos o sistema de injeção eletrônica e verificamos que a sonda lâmbda apresentava mistura rica em alguns momentos e a marcha lenta oscilava simultaneamente. Após verificação mais detalhada, descobrimos que a eletroválvula do cánister estava travando aberta na marcha lenta em determinadas ocasiões causando assim o enriquecimento momentâneo da mistura. Trocamos a válvula do cánister e o veículo voltou ao normal.


Dica 313 - Veículo: Chevrolet Kadet 1.8 l – 1995
Defeito: Perda de potência em retomadas
O veículo chegou até a oficina com a reclamação de perda de potência em retomadas, sendo assim com aparelho específico, analisamos o sistema de injeção eletrônica. Segundo o cliente, a luz de anomalia acendia esporadicamente, a falha registrada no aparelho era o cód. do Mód. Hei, ou seja, mesmo o veículo tendo faísca não podemos esquecer que essa peça também é responsável pelo avanço do ponto do motor. Trocamos a peça e o veículo voltou ao normal.


Dica 309 - Veículo: Fiat Palio 1.3 16V 2001 Bosch Motronic ME 7.3H4
Defeito: Carro não pega na marcha lenta, depois de aquecido
Testes: Nenhuma anomalia foi encontrada após o uso do scanner. Conferimos ponto, pressão de bomba e pulsos. Estava tudo OK, inclusive o sensor MAP. Após a retirada do corpo de borboleta, percebemos que a entrada do respiro do motor no coletor de admissão estava totalmente obstruído.

Solução: Desobstruir a entrada do respiro do motor no coletor de admissão. Feito isso o motor voltou a funcionar normalmente.


Dica 304 - Veículo: Ford Escort 1.8 1996 a gasolina
Defeito: acelerações lentas
Diagnóstico: o combustível era de qualidade, pois o dono do posto era conhecido. O sistema de injeção não apresentava falhas, onde o aparelho apenas detectou uma temperatura do líquido de arrefecimento constante entre (103ºC a 110ºC, um pouco alto). A ventoinha ligava com bastante freqüência. O nível do líquido estava ok, assim como a válvula termostática. O ponto e o estado do sistema de ignição também estavam ok, com exceção do rotor do distribuidor que foi trocado, mas a melhora não foi significativa.

Partimos então para uma análise no escapamento. Foi aí que descobrimos que o catalisador estava com a cerâmica interna quebrada.

Solução: trocamos o catalisador por um novo e o problema foi resolvido


Dica 303 - Veículo: VW Santana 1.8 Mi 2002
Defeito: motor vira e não pega
Diagnóstico: foram verificados os sistemas de injeção eletrônica e de ignição e nada. Ao passar o aparelho, notamos diferença na leitura do sensor MAP. Que apontava um parâmetro "louco" de depressão ao tentar ligar o motor. Resolvemos partir para o lado mecânico. Ao removermos a correia dentada a polia superior, nos deparamos com a chaveta quebrada, o que ocasionou a saída do ponto real.

Solução: substituímos a polia e a chaveta e recolocamos o motor no ponto correto.


Dica 300 - Veículo: Chevrolet Omega 2.0, ano 1993
Defeito: motor falha em todos os regimes
Diagnóstico: segundo o proprietário do carro, o combustível era de qualidade, pois o dono do posto onde sempre abastecia era seu amigo e a bandeira era de confiança. Começamos pelo sistema de ignição. Os cabos estavam velhos, assim como as velas. Ambos foram trocados e o defeito ainda persistia, porém, com menor intensidade. Como o remoção da tampa do distribuidor é de difícil acesso, não havíamos verificado o estado dela, tampouco do rotor. Resolvemos então removê-la. Para nossa surpresa, tanto o rotor como os pinos metálicos internos da tampa estavam completamente queimados e desgastados pela ação da faísca e do zinabre.

Solução: trocamos a tampa e o rotor do distribuidor.
Obs: parece algo simples, mas neste caso muitos mecânicos não olham por causa do acesso ruim.


Dica 299 - Veículo: Chevrolet Vectra CD 2.2 16V, ano 2002
Defeito: veículo parou após o alternador ter sido reparado
Diagnóstico: o veículo chegou de guincho à nossa oficina um dia após ter o alternador reparado em outra oficina. Como o tanque estava cheio, logo de cara já instalamos o scanner para um diagnóstico mais preciso. Descobrimos que não vinha sinal de rotação. Aparentemente o sensor estava tudo certo. Ao testá-lo, notamos que não havia sinal. Ao removermos a capa protetora dos fios do sensor, vimos um dos fios quebrado.

Solução: substituímos o sensor de rotação que já vem com o chicote e o carro ficou ótimo


Dica 297:Ford Fiesta, ano 1996, motor Endura
Defeito: marcha lenta irregular só funcionava um pouco acelerado e tremendo
Diagnóstico: começamos pela limpeza da válvula de controle da marcha lenta (IAC), corpo de borboleta, trocamos a válvula e nada resolveu.



Solução: deixamos o motor funcionando, aceleramos um pouco, tiramos o parafuso de regulagem da borboleta e soltamos de uma vez ao seu ponto de repouso. O motor estancou, desligamos a ignição, recolocamos o parafuso de regulagem e ligamos o motor e regulamos a aceleração. Tivemos assim a solução do problema


Dica 296 - Veículo: Chevrolet Corsa1.8 gasolina, ano 2004
Defeito: carro não desenvolvia, perdendo potência nas subidas
Diagnóstico: a princípio, medimos a pressão da bomba combustível, estava dentro das normas, então, verificamos o ponto de ignição com auxílio do scanner e, mais uma vez, tudo OK. Verificamos os gases de escapamento para averiguar o índice da mistura ar/combustível, mas também nada de anormal.Trocamos o filtro de combustível, velas de ignição, mas o problema persistia.
Solução: diante de tantos testes sem nenhuma solução, resolvemos desmontar a parte frontal do motor. Ao sacar as polias, constatamos que a engrenagem polia dentada da ponta do virabrequim havia desgastado o alojamento da chaveta, além de ter danificado o encaixe da engrenagem dentada, fazendo com que o motor trabalhasse fora de ponto. Parado, funcionava normalmente, mas andando não tinha força. Substituímos ambas as peças e o veículo ficou perfeito.




Dica 295 - Veículo: Chevrolet Corsa sedan 1998/1999
Defeito: motor oscilando em marcha lenta
Diagnóstico: com auxílio de scanner, averiguamos todo o sistema de injeção, ignição e eletroeletrônico do veículo, sem identificar nenhuma falha. Depois dessa análise, partimos para limpeza de bicos, aferição de pressão de bomba de gasolina troca de velas. Também foi trocada a válvula do IAC (marcha lenta). Após todos os procedimentos descritos acima, constatamos que o defeito não foi resolvido, e para nossa surpresa, vimos que ao ligar o ar-condicionado o motor elevava sua rotação para 2.500 rpm e quando se ligava o farol, o motor baixava sua rotação que oscilava entre 650 e 700 rpm.

Solução: troca de bobina de ignição!O defeito não foi diagnosticado em nenhum dos nossos computadores.

Obs.: o motor em questão não apresentava falhas de cilindros tanto em baixa quanto em alta rotações


Dica 294 - Veículo: Fiat Marea 2.4 20V, ano 2001
Problema: Veículo com perda de potência e embaralhado
Diagnóstico: foram feitas todas as medições e testes nos sistemas de injeção, ignição e elétricos, mas o defeito não era identificado.
Estávamos quase sem saída até que notamos uma situação no mínimo curiosa, o problema somente aparecia no veículo quando o capô estava fechado, aberto nada acontecia.

Solução: percebemos que o feltro do capô estava entupindo a admissão de ar do motor causando todo o problema. Foi feito um corte no feltro do capô em volta do tubo de tomada de ar e o problema foi sanado

Dica 293 - Veículo: Renault Clio 1.0 16V, 2002
Defeito: Veículo falha em vários regimes de rotação
Diagnóstico: ao fazer um teste de percurso, foi constatado que o veículo falhava no cilindro 1. Diante dessa característica, começamos a analisar o sistema de injeção com auxílio de um scanner, que imediatamente apresentou falha de sinal no sensor de detonação, além de falha de combustão no primeiro e segundo cilindros. Como já havíamos ouvido falar de tais falhas nesse veículo, ocasionadas por problemas nas velas, resolvemos substituí-las, mesmo antes de começar a reparar o sistema que era acusado como falho pelo scanner.

Solução: Trocamos as velas, filtro de combustível, limpeza do coletor (descarbonização), a bobina de ignição (que apresentava fuga de corrente) e reset dos parâmetros auto-adaptativos.


Dica 287: Chevrolet Astra 2.0 16 V, ano 2003/2004 GSI
Problema: veículo falhando, perdendo a potência e acendendo a luz de injeção
Diagnóstico: o cliente trouxe o veículo alegando falta de potencia e a luz de injeção acendendo. Andando no veículo notamos que as falhas eram intermitentes e quando falhava era como se falhasse dois cilindros e o catalisador ficava vermelho incandescente. Outra característica foi identificada no scanner que indicava erro de sensor de pressão do coletor.


Solução: substituição do sensor de rotação do motor que estava com a ponta quebrada. Trata-se de um defeito corriqueiro, sendo que depois deste, verificamos a mesma falha em vários outros veículos

Dica 286: Chevrolet Corsa sedan 1996/1997 1.6 mpfi gasolina
Problema: veículo perde aleatoriamente a força, com acionamento do som
Diagnóstico: O carro chegou sem força nehuma, e o dono pediu a substituição da embreagem porque achava que o disco estava com problema, entretanto, resolvi antes efetuar alguns testes. Percebi que a embreagem sem problemas, bem como seu sistema atuador (cabo). Continuei os testes nos componentes da ignição, pressão da bomba e sua parte elétrica, teste de combustível, teste e limpeza de injetores. Com o scanner testei os sensores e atuadores sem identificar o problema. Quando resolvi checar a parte elétrica e encontrei no conector da ECU um fio indevidamente instalado (o fio de aterramento do som). Posteriormente soube que quando era acionada a chave do som o carro descia a rotação e em seguida se estabilizava.

Solução: removi o fio que estava ligado junto ao aterramento da ECU instalando em um outro ponto de massa (carroceria) e o carro voltou a funcionar perfeitamente.


Dica 282: Chevrolet Corsa GL 1.4, ano 1994
Problema: com o veículo em movimento, após desengatar a marcha, o motor quase apagar
O motor dava umas "cabeçadas" e as RPM ficavam próximas das 400 quando o defeito aparecia. Ele durava apenas uns 3 segundos e, em seguida, a rotação de marcha lenta (próxima das 950) se normalizava.
Verificamos o sistema de ignição, filtro de combustível, ponto do motor e tudo estava ok. Os chicotes também estavam ok. Ao removermos a tampa plástica do TBI, nos deparamos com muita sujeira, além dos quatro parafusos que o fixam (dois torx 30 e dois de 13") soltos, o que ocasionava a entrada falsa de ar.

Solução: remoção, desmontagem e limpeza total do TBI e do bico injetor. Substituição das juntas de vedação do TBI (kit reparo). Aperto dos parafusos de fixação com trava rosca (use moderadamente).


Dica 272: Veículo: Chevrolet Corsa GLS 1.6 16V movido a GNV
Defeito: veículo morre em desacelerações
Cliente trouxe o carro à oficina reclamando que o motor apagava toda vez que deixava o câmbio em ponto morto, com o carro em movimento. Andamos com o carro e notamos que isso só ocorria funcionando em GNV. Resolvemos examinar o sistema de admissão do carro e constatamos que em marcha lenta a entrada de ar frontal aumentava a proporção de ar na mistura, deixando-a pobre e levando o motor a morrer.

Solução: remoção da tomada de ar frontal.


Dica 271: Veículo: Ford Escort 1.6 - 1994
Defeito: nível de água do sistema de arrefecimento baixando
Cliente trouxe o carro alegando que de um dia para o outro tinha de completar o nível de água do reservatório de expansão. Completamos o nível, efetuamos a sangria e pressurizamos o sistema para verificar se não havia algum vazamento, mas nada foi encontrado. Deixamos o motor funcionando por algum tempo, mas o motor não ferveu e o nível de água baixou. Antes disso, achávamos que o problema poderia ser causado por algum problema no cabeçote ou junta queimada, mas o motor não fervia e nem borbulhava no reservatório. Removendo o cabeçote, notamos que havia uma pequena trinca na camisa do primeiro cilindro, o que causava o vazamento. No começo, não acreditamos nessa hipótese porque o óleo não estava contaminado, mas após constatada a trinca, tiramos o bujão para escoar o óleo e verificamos que havia bastante água no cárter.

Solução: substituição das camisas e dos anéis dos pistões.


Dica 270:Veículo: Fiat Uno Mille - 1993
Problema: ruídos na embreagem em marcha lenta
O cliente trouxe o carro para que fosse substituída a embreagem, pois já estava começando a patinar. Instalamos a embreagem que o cliente trouxe e entregamos o carro. Após uma semana, ele retornou reclamando que estava fazendo barulho em marcha lenta, que sumia quando o pedal de embreagem era acionado. Removemos o câmbio achando que o problema estivesse sendo causado por algum rolamento, mas não encontramos nada ruim. Então entramos em contato com o 0800 da empresa fabricante da embreagem e fomos informados que em certos veículos é melhor que seja aplicado o disco com sistema de amortecimento, que reduz esse ruído causado por folgas entre os dentes das engrenagens do câmbio.

Solução: substituição do kit anterior pelo kit Sachs 6573, cujo disco possui sistema de pré-amortecimento torcional.


Dica 269:Veículo - VW Pointer 2.0
Problema: motor falhando
O cliente chegou à oficina reclamando que o seu carro estava falhando muito. Então, verificamos e achamos necessário substituir as velas e os cabos de ignição, a tampa do distribuidor e o rotor, mas a falhação continuou. Passamos então para a medição da compressão dos cilindros e notamos que a do primeiro, justamente o que apresentava a falha, ficou mais alta que a dos outros. Então, resolvemos remover o cabeçote para verificação e constatamos que a válvula de admissão do primeiro cilindro não estava abrindo devido a problemas no tucho hidráulico, e a compressão ficava alta porque eram admitidos e comprimidos os próprios gases do escape.

Solução: substituição dos tuchos hidráulicos.


Dica 268: Veículo - Fiat Tipo 1.6 mpi
Defeito: motor sem força e não desenvolve rotação
Diagnóstico: o cliente trouxe o carro guinchado para a oficina reclamando que o veículo estava fraco e que o giro do motor não subia. Verificamos todo o sistema de injeção como sensores e atuadores, pressão da linha de combustível e sistema de ignição. Porém, tudo estava perfeito. Seguindo a dica de um amigo, dono de uma casa de escapamentos, partimos para a verificação do catalisador. Para nossa surpresa, a peça estava totalmente obstruída, impedindo a passagem dos gases do escape e limitando a rotação do motor.

Solução: substituição do catalisador


Dica 267: Veículo - Volkswagen Santana 2.0 Mi
Defeito: patinação de embreagem recém-instalada
Diagnóstico: o cliente trouxe o veículo até a oficina para que fosse substituída a embreagem, pois estava patinando. Ao removermos o conjunto, notamos que o disco já estava no fim de sua vida útil. Solicitamos à autopeça um kit de embreagem Sachs de referência 6561 e instalamos no veículo. Entretanto, para minha surpresa, o carro continuou com o mesmo problema. Removi o câmbio novamente e não encontrei nenhum defeito aparente. Então liguei para o 0800 da Sachs e fui informado que entre a carcaça do platô e o chapéu-chinês há uma cinta que mantém a placa de pressão recolhida para facilitar a aplicação da peça no volante do motor, evitando empenamento da carcaça.

Solução: remoção da cinta.


Dica 280:Veículo: Vectra 2.2 16V, ano 2005 c/ 19.600 km rodados
Problema: veículo trepidando após engatar a 1ª marcha e andar
Diagnóstico: o defeito aparecia principalmente em subidas, quando era necessário parar o carro (um farol fechado, por exemplo) e voltar a andar.

Este sintoma é característico de um conjunto de embreagem em más condições, entretanto, como o veículo possuía baixa quilometragem, decidimos verificar outros itens.

A princípio verificamos o nível de fluido do atuador de embreagem e o curso do pedal, ambos ok. Partimos, então, para os coxins, onde o de sustentação do motor estava quebrado, o que ocasionava a não-sustentação correta do motor e gerava a trepidação quando submetido a esforços maiores.

Solução: substituímos o coxim do motor e do câmbio (este último por prevenção).


Dica 274 - Veículo: Fiat Palio 1.0
Problema: Luz de anomalia acesa
Diagnóstico: cliente trouxe o carro para verificarmos o motivo pelo qual a luz de injeção estava acesa. Com o scanner, verificamos que tratava-se da sonda lambda que estava travada abaixo de 0,400 VDC. Então, para descobrirmos onde estava o defeito, espirramos spray ‘desengripante’ após a borboleta do TBI. Como o valor não se alterou, constatamos que o defeito estava no circuito da sonda.
Solução: substituição da sonda lambda.


Dica 273 - Veículo: GM Omega 3.0 - ano 1993
Problema: Motor superaquecendo
Diagnóstico: cliente trouxe o carro até a minha oficina reclamando que a bomba d’água havia sido substituída em um centro automotivo porque estava vazando, mas o carro ainda continuava esquentando. Verificamos o nível do líquido de arrefecimento que estava normal, sangramos o sistema e mesmo assim o motor fervia rapidamente. A ventuinha estava ligando no tempo certo e a válvula termostática abrindo normalmente. Então, resolvemos remover a bomba, já que anteriormente o carro só fervia quando estava sem água. Com a peça removida, notamos que o rotor estava virando em falso no eixo e não circulava a água.

Solução: substituição da bomba d’água.
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Mensagem por alcineu »

Ex Ford Belina
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Mensagem por LethalMan »

Fala sério... Esse tópico deveria ser fixo, isso sim!!! Mesmo se seu carro não tiver com nenhum dos problemas descritos, é bom perder um tempinho e dar uma olhada, pois é muito útil pra gente poder já ir preparado para a oficina, caso necessário.


Parabéns!!!
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Mensagem por leonardo10005 »

Voto pra fixar tbm!!!!!!
Gabriel SW
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Mensagem por Gabriel SW »

CorseiroCapixaba escreveu:Voto pra fixar tbm!!!!!!
+1

abraços
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Mensagem por Speed Boy »

+1 tambem....


Ja encontrei 3 defeitos que meu carrinho idoso contem... vou testar ao chegar em casa !

abraços !!!
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Mensagem por mos.2000 »

Fixo. Tópico muito bom!
Marcelo Silva
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Mensagem por mguimaraesg »

Tudo bem Alcineu,

Cara muito boa sua atitude de nos informar dos problemas mais comuns de corsas...Sabe que divulgando assim o conhecimento você tem muito a ganhar... Parabéns.
Raphael Wagon
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Mensagem por Raphael Wagon »

Parabéns pelo tópico....minha wagon ta apresentando um problema que foi citado no tópico...
Também acho que esse tópico deve ser fixo 8)
Ricardo Petrone
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Mensagem por Ricardo Petrone »

Ôpa!!!

Putz, o corsinha prata que deu PT tinha 5 problemas dos relatados aqui.
Tópico espetacular!!!

FIXO, FIXO, FIXO!!!!!
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