SONDA LAMBDA??? qual a finalidade?

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BRuTTuS
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SONDA LAMBDA??? qual a finalidade?

Mensagem por BRuTTuS »

Aew.. eu ja ouvi alguma coisa sobre essa sonda... e tal, mas não sei ao certo qual a finalidade dela..

Sei q ela pode influênciar na potência e consumo do carro... gostaria de saber mais sobre isso.. alguem aew sabe??

Se precisar troca ela.. qual o valor? ( corsa gl 1.4 efi ).
Rodrigo Nitta
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Mensagem por Rodrigo Nitta »

A sonda serve para fazer a leitura da mistura entre ar e combustível, ela faz a leitura e manda para central.

Dá pra medir o sinal da sonda com um multímetro, mas como ela varia de acordo com a mistura, fica difícil saber se está boa ou ruim.
Saudades do TT !!!
Voltando a ativa, agora com meu terceiro Corsa !!!
itanium
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Mensagem por itanium »

Rodrigo Nitta escreveu:A sonda serve para fazer a leitura da mistura entre ar e combustível, ela faz a leitura e manda para central.

Dá pra medir o sinal da sonda com um multímetro, mas como ela varia de acordo com a mistura, fica difícil saber se está boa ou ruim.
e se estiver lascada vai fazer o carro consumir mais ou ficar bastante manco

eu vi o preço aki na faixa de 300 paus
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BRuTTuS
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Mensagem por BRuTTuS »

itanium escreveu:
Rodrigo Nitta escreveu:A sonda serve para fazer a leitura da mistura entre ar e combustível, ela faz a leitura e manda para central.

Dá pra medir o sinal da sonda com um multímetro, mas como ela varia de acordo com a mistura, fica difícil saber se está boa ou ruim.
e se estiver lascada vai fazer o carro consumir mais ou ficar bastante manco

eu vi o preço aki na faixa de 300 paus

meio fodinha o preço neh!? hehe vo dar uma olhada na minha sonda....

vlw pela dica!!
pide
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Mensagem por pide »

ta mas tem como mudar alguma coisa pra ela fazer uma mistura mais rica?
o hallmeter serve pra mostrar o funcionamento dela entao?
Roberto.Prando
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Mensagem por Roberto.Prando »

Só uma palinha sobre a Sonda (leitor de oxigenio):

O funcionamento da sonda lambda baseia-se no fato de que, em temperaturas superiores a 300º C, o elemento cerâmico torna-se condutor de íons de oxigênio. Em tais condições, cargas negativas (O-2) migram de uma placa de platina para outra, conduzidas pelo elemento cerâmico (eletrólito de dióxido de zircônio), gerando uma diferença de potencial elétrico entre os terminais dos eletrodos que varia de 100 a 900 milivolts. Valores entre 100 e 450 milivolts indicam mistura pobre, alta concentração de oxigênio nos gases de combustão. Valores entre 450 e 900 milivolts, indicam mistura rica, baixa concentração de oxigênio .

A central de injeção opera basicamente em duas fases de controle de mistura: closed-loop ou open-loop (malha fechada ou aberta). Quando o motor funciona em regimes estáveis, como em marcha lenta, suaves acelerações, velocidade do veículo constante com abertura de borboleta menor que 70% e dentro de um certo limite máximo de rotação, o sistema opera em malha fechada com lambda objetivo determinado pela central igual a 1,000. Esse valor, com variações limites de +- 5%, está previamente estabelecido no mapa de mistura*.

Em regimes transitórios, ou seja, bruscas variações na posição de borboleta, durante a partida a frio ( Warm-up ) e em plena carga, o sistema opera em malha aberta com lambda objetivo menor que 1,000. Nessas condições o sinal de tensão gerado pela sonda não é utilizado. A central utiliza valores já estabelecidas no mapa de mistura*, tendo como objetivos: dirigibilidade, emissões de poluentes e temperatura limite do catalisador (estabelecida pelo seu fornecedor). Em plena carga e rotações elevadas, pode-se obter lambda objetivo entre 0,820 à 0,920 (mistura excessivamente rica), devido ao controle desse último parâmetro.

Em síntese, quando o valor de lambda objetivo não tender a 1,000 ou for detectado algum inconveniente que impeça o correto funcionamento da sonda e for adotado pela central a condição de “Recovery”, o sistema estará operando em malha aberta.

Em função da sua localização na tubulação de escapamento, a sonda lambda pode ser aquecida por uma resistência elétrica auxiliar (resistor de aquecimento tipo PTC), com finalidade de manter uma temperatura mínima de operação nos regimes de marcha lenta, em procedimento “cut-off” e também para antecipar seu aquecimento logo após partida a frio do motor ( Warm-up ). A quantidade e a dimensão dos orifícios para captação das amostras dos gases de combustão também influenciam no seu aquecimento, sendo importantes parâmetros para determinação do correto ponto de instalação, não devendo ser modificado.

Na fase de desenvolvimento do motor, dois mapas bases no mínimo são gerados em bancos de provas: mapa de mistura e mapa de avanço, normalmente obtidos em função da rotação e carga do motor. Esses mapas, contêm valores ótimos de mistura e ponto de ignição definidos a partir de exaustivos ensaios em variados regimes de operação do motor.


Um abraço,

Roberto Prando
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itanium
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Mensagem por itanium »

Roberto.Prando escreveu:Só uma palinha sobre a Sonda (leitor de oxigenio):

O funcionamento da sonda lambda baseia-se no fato de que, em temperaturas superiores a 300º C, o elemento cerâmico torna-se condutor de íons de oxigênio. Em tais condições, cargas negativas (O-2) migram de uma placa de platina para outra, conduzidas pelo elemento cerâmico (eletrólito de dióxido de zircônio), gerando uma diferença de potencial elétrico entre os terminais dos eletrodos que varia de 100 a 900 milivolts. Valores entre 100 e 450 milivolts indicam mistura pobre, alta concentração de oxigênio nos gases de combustão. Valores entre 450 e 900 milivolts, indicam mistura rica, baixa concentração de oxigênio .

A central de injeção opera basicamente em duas fases de controle de mistura: closed-loop ou open-loop (malha fechada ou aberta). Quando o motor funciona em regimes estáveis, como em marcha lenta, suaves acelerações, velocidade do veículo constante com abertura de borboleta menor que 70% e dentro de um certo limite máximo de rotação, o sistema opera em malha fechada com lambda objetivo determinado pela central igual a 1,000. Esse valor, com variações limites de +- 5%, está previamente estabelecido no mapa de mistura*.

Em regimes transitórios, ou seja, bruscas variações na posição de borboleta, durante a partida a frio ( Warm-up ) e em plena carga, o sistema opera em malha aberta com lambda objetivo menor que 1,000. Nessas condições o sinal de tensão gerado pela sonda não é utilizado. A central utiliza valores já estabelecidas no mapa de mistura*, tendo como objetivos: dirigibilidade, emissões de poluentes e temperatura limite do catalisador (estabelecida pelo seu fornecedor). Em plena carga e rotações elevadas, pode-se obter lambda objetivo entre 0,820 à 0,920 (mistura excessivamente rica), devido ao controle desse último parâmetro.

Em síntese, quando o valor de lambda objetivo não tender a 1,000 ou for detectado algum inconveniente que impeça o correto funcionamento da sonda e for adotado pela central a condição de “Recovery”, o sistema estará operando em malha aberta.

Em função da sua localização na tubulação de escapamento, a sonda lambda pode ser aquecida por uma resistência elétrica auxiliar (resistor de aquecimento tipo PTC), com finalidade de manter uma temperatura mínima de operação nos regimes de marcha lenta, em procedimento “cut-off” e também para antecipar seu aquecimento logo após partida a frio do motor ( Warm-up ). A quantidade e a dimensão dos orifícios para captação das amostras dos gases de combustão também influenciam no seu aquecimento, sendo importantes parâmetros para determinação do correto ponto de instalação, não devendo ser modificado.

Na fase de desenvolvimento do motor, dois mapas bases no mínimo são gerados em bancos de provas: mapa de mistura e mapa de avanço, normalmente obtidos em função da rotação e carga do motor. Esses mapas, contêm valores ótimos de mistura e ponto de ignição definidos a partir de exaustivos ensaios em variados regimes de operação do motor.


Um abraço,

Roberto Prando
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caramba!! foi tão completo q eu fikei emocionado!! Parabéns Roberto Prando! Com ctz essas infos esclarecem muitas coisas!
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Roberto.Prando
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Mensagem por Roberto.Prando »

Sempre a disposição, quando eu nao souber o que responder exatamente e puder ajudar procurando em artigos técnicos que tenho, vou faze-lo para ajudar ao pessoal.

Um abraço,


Roberto Prando
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BRuTTuS
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Mensagem por BRuTTuS »

Ae q tá... alguem q conhece... explica pra qem não conhece!!


Vlw ae pela diga!
Caio Silva Junior
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Mensagem por Caio Silva Junior »

Roberto.Prando escreveu:Só uma palinha sobre a Sonda (leitor de oxigenio):

O funcionamento da sonda lambda baseia-se no fato de que, em temperaturas superiores a 300º C, o elemento cerâmico torna-se condutor de íons de oxigênio. Em tais condições, cargas negativas (O-2) migram de uma placa de platina para outra, conduzidas pelo elemento cerâmico (eletrólito de dióxido de zircônio), gerando uma diferença de potencial elétrico entre os terminais dos eletrodos que varia de 100 a 900 milivolts. Valores entre 100 e 450 milivolts indicam mistura pobre, alta concentração de oxigênio nos gases de combustão. Valores entre 450 e 900 milivolts, indicam mistura rica, baixa concentração de oxigênio .

A central de injeção opera basicamente em duas fases de controle de mistura: closed-loop ou open-loop (malha fechada ou aberta). Quando o motor funciona em regimes estáveis, como em marcha lenta, suaves acelerações, velocidade do veículo constante com abertura de borboleta menor que 70% e dentro de um certo limite máximo de rotação, o sistema opera em malha fechada com lambda objetivo determinado pela central igual a 1,000. Esse valor, com variações limites de +- 5%, está previamente estabelecido no mapa de mistura*.

Em regimes transitórios, ou seja, bruscas variações na posição de borboleta, durante a partida a frio ( Warm-up ) e em plena carga, o sistema opera em malha aberta com lambda objetivo menor que 1,000. Nessas condições o sinal de tensão gerado pela sonda não é utilizado. A central utiliza valores já estabelecidas no mapa de mistura*, tendo como objetivos: dirigibilidade, emissões de poluentes e temperatura limite do catalisador (estabelecida pelo seu fornecedor). Em plena carga e rotações elevadas, pode-se obter lambda objetivo entre 0,820 à 0,920 (mistura excessivamente rica), devido ao controle desse último parâmetro.

Em síntese, quando o valor de lambda objetivo não tender a 1,000 ou for detectado algum inconveniente que impeça o correto funcionamento da sonda e for adotado pela central a condição de “Recovery”, o sistema estará operando em malha aberta.

Em função da sua localização na tubulação de escapamento, a sonda lambda pode ser aquecida por uma resistência elétrica auxiliar (resistor de aquecimento tipo PTC), com finalidade de manter uma temperatura mínima de operação nos regimes de marcha lenta, em procedimento “cut-off” e também para antecipar seu aquecimento logo após partida a frio do motor ( Warm-up ). A quantidade e a dimensão dos orifícios para captação das amostras dos gases de combustão também influenciam no seu aquecimento, sendo importantes parâmetros para determinação do correto ponto de instalação, não devendo ser modificado.

Na fase de desenvolvimento do motor, dois mapas bases no mínimo são gerados em bancos de provas: mapa de mistura e mapa de avanço, normalmente obtidos em função da rotação e carga do motor. Esses mapas, contêm valores ótimos de mistura e ponto de ignição definidos a partir de exaustivos ensaios em variados regimes de operação do motor.


Um abraço,

Roberto Prando
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:o

belo texto !!!


Parabens !!!
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