Os motores necessitam de lubrificação nas partes móveis e com medidas que permitam a formação de uma película ou filme entre as partes que se tocam (quase), de modo a evitarem ao máximo possível o atrito que tende a aquecer, desgastar e até fundir uma peça na outra.
Nessas medidas milimétricas é que entra o óleo, lubrificando, escorregando, protegendo as peças contra o atrito...há quem diga, e isso é uma lógica, que os motores atuais são mais justos, pois os óleos atuais são dotados de propriedades e aditivos que permitem uma folga menor (0,01 é menor que 0,1...). Desconsiderando essa possível diferença de medidas, tanto faz o uso de mineral semi ou totalmente sintético, pois o que manda mais é a viscosidade, porém os óleos mais atuais (semi e totalmente sintético), em tese, são produzidos com características superiores ao mineral...maior faixa de temperatura x viscosidade, poder de lubrificação, adstringência, detergência, anti oxidação, menor formação de borras, maior vida útil...
Assim, fica fácil entender que os óleos mais atuais são melhores que os mais antigos e todos (montadoras e fabricantes de óleos), são enfáticos em dizer que eles substituem os antigos e com vantagens...
Voltando a lógica das medidas, um motor antigo pode se utilizar de óleos novos, porém motores novos não devem se utilizar de óleos antigos, pois foram fabricados considerando o maior poder de lubrificação dos óleos atuais.
Particularmente eu prefiro utilizar o óleo indicado pela montadora para o meu motor, na época em que ele foi produzido, o que hoje tá ficando difícil devido ao SJ (mineral), estar saindo das prateleiras e no caso do Havoline, foi substituído pelo SL (ainda mineral, porém com aditivos mais atuais).
https://blog.texaco.com.br/havoline/ole ... -havoline/
Portanto, usar o que foi indicado pela montadora ou tecnologicamente superior é o mais certo...quanto a marca, é uma questão de escolha, pois acredita-se que todas atendam as especificações nacionais e internacionais.